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Historia do Sapo Apaixonado

Sapo Apaixonado




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Sapo Apaixonado

Era uma vez um sapo que estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste.
oda a semana tinha andado a sonhar. Que teria?
Foi então dar uma volta, a meio do seu caminho encontrou o Porquinho.
- Olá, Sapo – disse o Porquinho. – Estás bem? É que não estás com muito bom ar.

- Não sei – disse o Sapo. – Tenho vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
- Talvez estejas constipado – disse o Porquinho. – Acho que devias de ir para casa.
Preocupado o Sapo continuou o seu caminho.
Depois passou por casa da Lebre e preocupado exclamou:

- Lebre, não me sinto bem.
- Entra e senta-te um bocadinho – respondeu ela muito simpática. – Ora então, que se passa?
- Umas vezes fico com calor e outras fico com frio. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
E meteu a mão da Lebre no peito, para esta sentir.
Preocupada com o que sentiu, a Lebre entrou em casa e foi direito à estante, dela tirou um enorme livro. Depois de virar algumas folhas pensou muito, como um verdadeiro médico e ao fim de um tempo disse:
- Já sei. É o teu coração. O meu também faz tum-tum.

- Mas o meu às vezes faz tum-tum mais depressa do que o costume.
Faz um-dois, um-dois, um-dois – disse o Sapo.
- Aha! – disse ela. – Coração a bater acelerado, ataques de calor e de frio…quer dizer que estás apaixonado!

- Apaixonado? – Disse o Sapo, surpreendido. – Epa! Nunca tive uma cena dessas…
Ficou tão contente que deu um salto enorme pela porta fora.
O Porquinho assustou-se muito quando o Sapo de repente lhe caiu do céu.
- Estás melhor? – perguntou o Porquinho.
- Se estou! Sinto-me ótimo – disse o Sapo. – Estou apaixonado!
- Bem, isso é uma boa notícia. Quem é a sortuda? – Perguntou o Porquinho.
O Sapo não tinha tido tempo para pensar nisso.
Confuso e pensativo disse:

- Já sei! Estou apaixonado pela linha e adorável patinha branca!
- Não pode ser – disse o Porquinho. – Um sapo não pode estar apaixonado por uma pata. Tu és verde e ela é branca.
Mas o Sapo não se importou com o que o Porquinho disse.

O Sapo não sabia escrever, mas sabia fazer bonitas pinturas. Quando voltou para casa fez uma linda pintura, com muito verde, que era a cor que gostava mais.
Quando caiu a noite, o Sapo saiu de casa com a pintura e enfiou-a por baixo da porta da Pata.
Devido à emoção, tinha o coração a bater com toda a força.
A pata ficou muito admirada quando encontrou a pintura.
- Quem terá colocado esta pintura debaixo da porta? É tão linda, vou pendurá-la na parede.
No dia seguinte o Sapo colheu um belo ramo de flores. Ia oferecê-las à Pata.

Mas quando chegou à porta não teve coragem para a enfrentar. Pôs as flores ao pé da porta e fugiu o mais depressa possível.
E durante muito tempo as coisas continuaram assim.
A Pata adorava aqueles presentes. Mas quem é que os mandaria?
Pobre Sapo! Apesar de perder o apetite, à noite também não dormia. E assim, continuou durante semanas.

Como é que havia de mostrar à Pata que gostava dela?
- Tenho que fazer uma coisa que mais ninguém seja capaz – decidiu ele. – Tenho de bater o recorde do mundo de salto em altura! A Patinha vai ficar muito surpreendida, e depois ela também vai gostar de mim.
O Sapo começou logo a treinar. Praticou salto em altura dias a fio.
Saltava cada vez mais alto, até às nuvens. Nunca nenhum sapo do mundo tinha saltado tão alto.

- O que terá o Sapo? – perguntava a Pata, preocupada. – Saltar assim é perigoso. Ainda acaba por se magoar. E tinha razão.

Às duas horas e treze minutos da tarde de sexta-feira, as coisas correram mal. O Sapo estava a dar o salto mais alto da história quando perdeu o equilíbrio e caiu ao chão.
A Pata, que ia a passar nessa altura, veio a correr ajudá-lo.
O Sapo mal conseguia andar. A Pata levou-o para casa e tratou dele com muito carinho.
- Ó Sapo, podias ter-te matado! – disse ela. – Olha que tens que ter cuidado. Gosto tanto de ti!
Então, finalmente o Sapo lá conseguiu arranjar coragem:
- Eu também gosto muito de ti, querida Pata – balbuciou ele

Tinha o coração a fazer tum-tum mais depressa do que nunca, e ficou com a cara muito verde.
Desde então, amam-se perdidamente.
Um sapo e uma pata….

Verde e branca.
O amor não conhece barreiras.   


2 Irmãos

Historinha dos 2 irmãos


ERA UMA VEZ 


Dois irmãos, uma menina e um menino, chamados Joana e João que viviam na floresta com a sua madrasta. Como ela era muito má para eles, as duas crianças decidiram fugir, assim que tivessem uma oportunidade.
Esse dia chegou e, numa manhã, bem cedo, enquanto a madrasta ainda dormia, saíram de casa sem fazer barulho.
Depois de muito andarem e já cansados, resolveram parar junto a um ribeiro para descansar um pouco. O que eles não sabiam é que a sua madrasta já os tinha encontrado e os seguia silenciosamente, através da floresta…
Como estava um dia muito quente, João perguntou à sua irmã:
- Posso beber um pouco de água deste ribeiro Joana?
Ao que a Joana respondeu, sem suspeitar que a madrasta feiticeira tinha lançado um feitiço sobre as águas daquele ribeiro:

- Claro que sim! Andamos muito, está muito calor e deves estar com sede…
O irmão de Joana, assim que bebeu o primeiro gole de água, transformou-se numa corça!
- Oh! Meu querido irmão, que te aconteceu? Não te preocupes, havemos de arranjar uma solução. Para já, temos de fugir daqui!
Depois de andarem mais um pouco, e já quase de noite, encontraram uma casa abandonada e decidiram passar lá a noite. Os dias foram passando e, longe da madrasta, João e Joana acharam boa ideia ficar a viver ali.
Todos os dias o menino-corça gostava de correr pela floresta, deixando a sua irmã muito preocupada.
- Joãozinho, sabes bem que não gosto que andes por aí sozinho, pois tenho medo que um caçador te encontre e te leve!
Mas o menino corça era muito jovem e curioso e não resistia a fazer o mesmo todos os dias.
Um dia, já perto da hora do almoço, o menino corça chega a casa ferido, pois tinha sido atingido pelo tiro de um caçador.
Joana, muito aflita, leva o irmão para dentro de casa e começa a tratar-lhe a ferida.
O caçador que perseguia o menino corça era muito persistente, e seguiu as pegadas da corça até à casa dos dois irmãos. Quando lá entrou, viu Joana ao lado da corça.
A irmã ao ver o caçador, exclamou:
- Por favor, não mates a minha corça! Mas o caçador já nem sequer olhava para a corsa, maravilhado com a beleza de Joana…
O jovem caçador, apaixonado por Joana, pergunta-lhe se quer casar com ele e ir morar para o seu castelo, juntamente com o menino corça. Esta aceita com alegria e o jovem caçador, Joana e João dirigem-se para o castelo, onde o casamento de Joana e do jovem caçador, que afinal é um príncipe, é celebrado com uma grande festa.
Um ano mais tarde, Joana e o príncipe tiveram um lindo menino, a quem chamaram Bernardo, e todos viviam radiantes naquele reino.

A notícia do nascimento do menino e de como eram felizes, Joana e o menino corça, chega aos ouvidos da cruel madrasta, deixando-a furiosa!
A madrasta decide então castigá-los a todos, roubando-lhes Bernardo, o filho de Joana.
A malvada feiticeira entra no quarto do Bernardo, disfarçada de criada, e prepara-se para levar o menino, mas eis que chega o príncipe e, apercebendo-se da intenção da madrasta, saca da sua espada mágica e retira todos os poderes à madrasta malvada!
Como a madrasta já não tem os seus poderes, o feitiço é quebrado e a corça volta a transformar-se no Joãozinho. E assim todos juntos, puderam viver felizes para sempre.

A Carochinha e o João Ratão

Histórias para bebês - A Carochinha e o João Ratão


Vamos ver uma História para bebês da cachorrinha e o joão ratão.



A Carochinha e o João Ratão


Há muito tempo, uma Carochinha muito vaidosa, decidiu que queria casar…
Reza a história, que havia uma Carochinha, que por ser engraçadinha, teimou que haveria de casar.
Certo dia, quando estava a varrer a cozinha, encontrou uma moeda de cinco réis e correu para ir dizer à vizinha que já não tinha de esperar. Vaidosa como era, escolheu o seu melhor vestido e foi pôr-se à janela para se arranjava marido. Pensou como deveria começar e decidiu cantar:
– Quem quer casar com a Carochinha, que formosa e bonitinha?
– Muuuu!! Muuuu!! Quero eu, quero eu! – mugiu o Boi mostrando-se muito interessado – Se casares comigo, vais andar o dia inteiro no prado;
– Que voz é essa? Com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Contigo é que não quero casar! E, além disso, tenho pressa.
Como era o primeiro pretendente, não ficou desanimada e continuou a perguntar, desta vez com uma voz mais alegre e um aperto no coração.
– Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?
Mal tinha acabado de dizer a última palavra, apareceu o Cão que ladrava e gania de animação.
– Ão, ão! Quero eu, quero eu! Se casares comigo, tens uma casota toda janota e comida saborosa que me dá a D. Rosa.
– Ai pobre de mim! Que alarido! – queixou-se dando um suspiro; Com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Não, não me serves para
marido.
Ficou a ver o Cão a afastar-se com as orelhas baixas e o rabo entre as pernas, e voltou a tentar a sua sorte. Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha? Muito gorducho e envergonhado, aproximou-se o
Porco com um rabo que mais parecia um saca-rolhas e o focinho molhado.
– Oinc! Oinc! Quero eu, quero eu! Sou muito comilão, mas também dizem que sou bonacheirão.
– És muito simpático e pareces ser divertido. Mas com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Também não me caso contigo.
Depois, encheu o peito de ar, sorriu e voltou a perguntar:
– Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?
Com peito inchado, penas coloridas e luzidias, candidatou-se o Galo que resolveu cantar para impressionar.
– Cocorocó! Cocorococó! Quero eu, quero eu! Se casares comigo, vais madrugar.
– Galo garnisé, com tanto banzé acordavas-me a mim e aos meninos de
noite! E, sem dormir, íamos passar o tempo a refilar.
A nossa amiga queria mesmo casar, por isso tinha de continuar. Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha? Com um miar meigo e a cauda bem levantada, aproximou-se o Gato janota a ronronar.
– Miau, renhaunhau. Quero eu, quero eu! Se gostas de leite, peixe fresquinho e
de apanhar banhos de sol nos telhados, então podemos casar.
– Banhos de sol talvez; Mas leite? Peixe fresquinho? E, com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Não, não é contigo que vou subir ao altar.
Seria possível? Seria assim tão difícil encontrar alguém que não fosse barulhento? Mas foi então que reparou em alguém que se aproximava a passo lento.
– Oin, in, oin. Quero eu, quero eu!; zurrou o Burro. Olha, se casares
comigo, não vais dormir ao relento.
– Mas com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! A minha vida ia ser um verdadeiro tormento!
Como já era tarde, a Carochinha pensou que seria melhor ir tratar do jantar, mas foi então que ouviu chiar
– Hi, hi! E a mim, não vais perguntar se quero casar?
Com um sorriso de felicidade por alguém tão simpático e com uma voz tão fininha, a Carochinha correu para o pátio.
– Como te chamas?
– Sou o Ratão. Queres casar comigo ou não?
A Carochinha convidou-o a entrar, pois tinham muito que conversar e uma data de casamento para marcar. Enviaram os convites, compraram a roupa e prepararam a boda a rigor com o senhor prior.
Domingo era o grande dia! A noiva foi a última a entrar na igreja e estava linda, de causar inveja. O João Ratão estava orgulhoso mas também muito nervoso. Trocaram juras de amor eterno e, no fim, choveu porque era Inverno.
Foi então que o João Ratão se lembrou da viagem ao Japão. Correu para casa, porque se tinha esquecido das luvas, mas sentiu um cheirinho gostoso e, acabou por ir espreitar o caldeirão. Pouco depois, a Carochinha achou melhor ir procurar o marido que estava a demorar.
– João Ratão, encontraste as luvas? chamou ela ao entrar.
Procurou, procurou quando chegou perto do caldeirão, quase desmaiou e gritou:
– Ai o meu marido, o meu rico João Ratão, cozido e assado no caldeirão! E assim acaba a história da linda Carochinha, que ficou sem o João Ratão, pois era guloso e caiu no caldeirão.



Pinóquio

Historinha do Pinóquio





ERA UMA VEZ um homem chamado Gepeto que fazia lindos bonecos de madeira. Vivia sozinho e o seu sonho era ter um filho com quem partilhar todo o seu amor e carinho.

Um dia, Gepeto fez um pequeno rapaz de madeira. Quando terminou, Gepeto suspirou: “Quem me dera que este rapazinho de madeira fosse real e pudesse viver aqui comigo…”.



De repente, aconteceu! O pequeno rapaz de madeira ganhou vida!

Gepeto gritou de alegria e, entre gargalhadas de felicidade, disse: “Sejas Bem vindo! Vou chamar-te Pinóquio”.

Gepeto ajudou Pinóquio a vestir-se, deu-lhe alguns livros, um beijo na face e mandou-o para a escola, para aprender a ler e escrever. Mas avisou-o: “Assim que a escola terminar, vem para casa Pinóquio”. Pinóquio respondeu que sim e, alegremente, foi caminhando em direção à escola.

Pelo caminho, Pinóquio reparou que na praça havia um espetáculo de marionetas. Juntou-se a elas e, dançou tão bem, que o dono das marionetas lhe ofereceu cinco moedas de ouro. Pinóquio estava maravilhado e só pensava como Gepeto iria ficar feliz quando lhe entregasse as moedas.

Já perto da escola, Pinóquio encontrou dois homens maus. Como era muito ingénuo, os dois homens convenceram Pinóquio a ir com eles até uma hospedaria para comerem e depois dormirem. Depois de comer, Pinóquio ficou sonolento e adormeceu facilmente. Sonhou que era rico e que ele e seu pai Gepeto viviam agora sem dificuldades e eram muito felizes.

Quando acordou, esses homens convenceram Pinóquio a enterrar as suas moedas de ouro num sítio que eles conheciam e disseram-lhe: “As moedas aqui enterradas transformar-se-ão numa árvore de dinheiro e nunca mais o teu pai, que já está velho e cansado, precisará de trabalhar!”.

Pinóquio assim fez e ficou à espera que as moedas de ouro se transformassem numa árvore de dinheiro. Esperou muito tempo até que, cansado, adormeceu. Os homens maus apareceram e levaram as moedas de ouro, enquanto Pinóquio dormia.

Quando acordou, Pinóquio viu que lhe tinham levado as moedas e chorou. Não queria voltar para casa com medo de que Gepeto ficasse zangado e triste com ele…

Sem saber o que fazer, Pinóquio começou a caminhar, até que encontrou uma senhora vestida de azul, a quem pediu ajuda. O que ele não sabia era que a senhora era a fada azul. A fada disse que o ajudaria e perguntou-lhe quem eram os seus pais e onde vivia. Ao que Pinóquio respondeu: “Não tenho casa nem ninguém com quem morar”. A fada azul apercebeu-se que Pinóquio mentia e o seu nariz começou a crescer!

A fada azul respondeu-lhe: “Volta para casa, para junto do teu pai. Sê um menino bem comportado e não mintas mais”. Pinóquio prometeu que assim faria e o seu nariz voltou ao tamanho normal.

De volta a casa, Pinóquio parou num parque de diversões e o seu nariz começou a crescer outra vez. No parque, disseram-lhe que poderia comer todos os gelados que ele quisesse… o que não lhe disseram é que os gelados o iriam transformar num burro!

Pinóquio comeu até não poder mais e, assim que se transformou num burro, foi vendido a um circo. 

No circo foi obrigado a trabalhar duramente e foi tão maltratado que, pouco tempo depois, nem conseguia andar.

Como já não servia para trabalhar no circo, o dono mandou que o atirassem ao mar. Assim que caiu no mar, transformou-se novamente num rapaz de madeira.
Uma baleia que por ali passava viu Pinóquio e engoliu-o, pensando que era comida. Dentro da baleia, qual não foi a surpresa de Pinóquio ao encontrar Gepeto! Este tinha ido procurar Pinóquio e acabou por ir parar à barriga da baleia. Estava muito fraco e doente e, um peixe que também lá se encontrava disse: “Subam os dois para as minhas costas que eu levo-os para casa!”. 

Assim fizeram e, quando chegaram a casa, Pinóquio tomou muito bem conta de Gepeto até ele ficar bom.

A fada azul apareceu outra vez e, ao ver que Pinóquio tinha sido tão bom com Gepeto, disse: “Como agora és um bom
 menino vou-te transformar num rapaz de verdade”.

E assim foi. Gepeto tinha finalmente o filho que tanto desejara e os dois foram felizes para sempre!

Veja a importância da contação de histórias.





Histórias com Fantoche

Histórias com Fantoche – O chocolate




O chocolate


Num belo dia Maria encontra Magali e a convida para brincar de casinha. Enquanto isso aparece o Gugu:
– Ô, ô meninas, meninas… vocês viram o Zé por aí?
-Não!!!
– Que penas! Eh, é que eu quero jogar futebol. Eu tô louquinho pra jogar… ouvem-se uns assobios… o Zé está chegando e eles combinam o jogo.
– Epa! Antes eu quero contar uma coisa pra vocês – sabem o que é? Eu ganhei um presentinho do meu avô!
A curiosidade de todos é grande!
– É chocolate!
– Uuh, o quê? Uh, eh… eu sou louco por chocolate!! – diz o Gugu.
– Você vai repartir com a gente? – pergunta a Maria.
– Sim, vou repartir em quatro partes iguais. Só que tem um probleminha…
– Probleminha? – pergunta o Gugu.
– A minha mãe mandou que eu fosse ao supermercado antes de comer o chocolate. Mas eu posso ir correndinho e voltar aqui…
– Ah, não, não!! Vamos comer agora…Eu to com vontade de comer agora! – diz o Gugu.
Mas o Zé fica firme em obedecer a sua mãe e a Magali diz:
– Gugu, ele não pode agora! Depois comemos todos juntos!
Eles se despedem e o Zé sai correndo.
As meninas decidem brincar de bonecas. O Gugu fica sozinho e lamenta:
– Eh… ah… só abriu o meu apetite, né… e agora vai embora, eh… tenho que esperar… não to a fim de esperar… queria comer agora, eh…
O Gugu se aproxima do chocolate:
– Uh! Uau! O chocolate tá aqui… eh… que vontade de comer…O chocolate não é meu… é do Zé… e – eu não posso comer! Mas, mas se eu comer só um? Tem dois… é… eu vou comer só um. Ninguém vai descobrir que fui eu… slept!
– Que gostoso que tava, eh… deu até vontade de comer o outro. Você não tá pensando que eu vou comer esse também, né? Eh… mas eu to, eh… Eu vou só dar uma lambidinha… é isso aí! Slept! Ui… Ninguém tá vendo! É, eu vou comer! Slept! Eheee!
Magali está à espera dos outros. Por que estão demorando tanto? A Maria chega ofegante:
– Maga, Maga, Maga, vocês já comeram? Vocês não me esperaram?
– N-não! Nós não comemos ainda.
A Maria arrumou os brinquedos e veio rapidinho, mas ainda faltam o Zé e o Gugu… Ouvem-se uns assobios e de repente aparece o Zé:
– Cadê o Gugu?
– É mesmo, onde será que ele está? – pergunta a Magali.
– Ele era o mais gulosão de todos! Que esquisito que ele não veio ainda! – disse a Maria.
– Eu já sei! A gente divide o chocolate em quatro partes iguais, e depois damos a parte do Gugu pra ele! – sugeriu a Magali.
– Isso mesmo! – disse a Maria.
E o Zé foi procurar o chocolate:
– Eu deixei o chocolate por aqui de pezinho… opa! Não tá mais! Me ajuda a procurar, Maria?
– Tá bom! Será que caiu aqui atrás? Ma-, ma-, mas não está! – diz a maga.
– N- n – não achei. Não achei! Não achei!
– Mas como?
Maria e Magali ficam muito preocupadas.
– Vai ver que roubaram! – disse o Zé. Mas quem foi?
De repente a Maria acha que descobriu quem foi:
– O Gugu não apareceu ainda; e os chocolates também não estão aqui: será que ele não pegou os chocolates? Vai ver que ele comeu sozinho! Eu vou pegar aquele Gugu!
– Mas, espera um pouquinho – diz a Maga. A gente não pode julgar antes de saber a verdade, não é?
O Zé concorda e eles resolvem investigar:
– Vamos à casa do Gugu, ver o que aconteceu.
– Será que tem alguém em casa? Está tudo tão quieto…
Eles começam a chamar:
– Gugu! Gugu!…
– Aaaaiii!!!…
– Nossa! Vem aqui! – diz o Zé.
– Aaaaiii!!!…
– O que aconteceu?
– Ai, ai… eu to com dor de barriga!!!
– Dor de barriga? – perguntam os três de uma só vez.
– Gugu, vem cá! – chama a Maria.
– Tá legal! Eh… eu vou. Ai, ai que dor de barriga. Aaai!!!
– Calma, calma, calma. O que foi?
– Ai, eh… eu tenho que ir ao banheiro. Ai! Socorro!
– Zé! Vá lá ver… vá ver o que aconteceu! – pede a Maria.
– Uau! Meninas, meninas, o Gugu vomitou só chocolate!
– Ah, então foi ele, diz a Magali.
– Oolá, pessoal. Puxa, eu me sinto tão aliviado. Parece que saiu assim um peso da minha ba – – eh… parece que saiu um peso assim… de mim.
– Espera aí: parece que saiu um peso assim do quê? Ba – ba – o quê? – pergunta o Zé.
– Na – nada!
– Pode terminando!!
O Gugu se fez de desentendido e convida os outros para brincar.
– Brincar? Você não sabe que foram roubados os chocolates do Zé? Pergunta a Maria.
– Não pode ser! Zé: nós como homens, temos que pegar o ladrão!
– Bom, eu vou lá buscar um espelho e dou para você se olhar, tá legal?
– O quê?
– É isso aí! – diz o Zé.
– É, Gugu. Nós sabemos que foi você. – fala a Maria.
– Eh… ah… vocês sabem?
– Sim, sabemos.
– Eh… mas como? Eu pensei que ninguém estava vendo… eu olhei, olhei, olhei e ninguém estava vendo que fui eu.
– Gugu! Alguém estava vendo, sim! Alguém que vê todas as coisas. – diz Maga.
– É mesmo? E quem é?
– Esse alguém é Deus – diz o Zé.
– Deus?!
A Magali conta que não podemos esconder nada de Deus. Ele vê todas as coisas. E Ele sempre vai dar um jeitinho para que as pessoas descubram o que as outras fazem escondido.
– Ah, snif. Eu estou tão arrependido. Eu não devia ter feito isso não! Vocês me perdoam?
– Você me perdoa, Zé? O chocolate era seu, né? Oh… eh… me perdoa?
– Olha aqui, pensando com os meus botões, eu te perdôo sim, sabe?
– Perdoa?
– Você não é meu amigão? Vem cá, me dá um abraço!
– Mas, Gugu, você precisa pedir perdão para Deus também, pois você roubou. pegou uma coisa que não lhe pertencia. – lembra Magali.
– É… então vou pedir perdão agora mesmo! – e faz uma oração:
– Senhor Jesus, eu peço que o Senhor me ajude, e que me perdoe desse roubo e dessa mentira que eu fiz. Eu nunca mais quero fazer isso. Em nome de Jesus. Amém.
– Puxa, como estou feliz agora! Como é bom a gente sentir que Deus perdoa! Agora eu aprendi que Deus vê todas as coisas!
Eles cantam juntos:
– Cada passo que dás,
Pela senda em que vais
Há um Deus que te vê.
Que te vê, que te vê.
Olhe bem pela senda em que vais.
Deus te vê, Deus te vê:
Enganá-lo jamais poderás.


Historia do Sapo Apaixonado

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